Proteção
Febre amarela leva população a procurar vacina em Pelotas
Contra a doença, Organização Mundial de Saúde recomenda apenas uma dose em toda a vida
Apesar de Pelotas não estar na área de risco da febre amarela, a procura pela vacina contra a doença aumentou 300% neste mês no Centro de Especialidades (rua Voluntários da Pátria esquina Santos Dumont, centro) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A informação é da Assessoria de Comunicação (Ascom) da prefeitura.
Em janeiro, foram aplicadas 400 doses até esta sexta-feira (20) contra 99 em todo o mês de dezembro. Segundo a chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria, Maria Regina Gomes, a alta procura se deve à preocupação das pessoas frente ao surto no país.
A SMS solicitou ao Ministério da Saúde mil doses a mais para este mês além da média mensal de 300. “O pânico é desnecessário, apenas quem vai viajar para áreas de risco precisa se imunizar. Todo o litoral brasileiro não está em risco. Mas há vacinas disponíveis mesmo com o aumento da demanda”, afirmou Maria Regina. A vacinação está disponível apenas no Centro de Especialidades, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30.
Portaria do Ministério da Saúde orienta a população que não vive em área de risco, caso de Pelotas, ou não vai se dirigir a essas áreas a não buscar a vacinação neste momento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda uma dose para toda a vida. O Brasil, em busca de maior segurança, adotou o esquema de duas. Portanto, quem recebeu duas doses, na infância ou fase adulta, já está devidamente protegido e não precisa buscar o serviço. Adultos que tomaram a primeira dose há menos de dez anos estão imunizados. Nestes casos, não há necessidade de adiantar a dose de reforço.
A vacina contra a febre amarela é contraindicada para crianças menores de seis meses, idosos acima de 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas.
O Ministério da Saúde divulgou que vai comprar, em 2017, 25 milhões de vacinas contra a febre amarela, nove milhões a mais do que foi distribuído em 2016.
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